28 de Junho de 2024

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POLÍTICA Segunda-feira, 24 de Junho de 2024, 08:35 - A | A

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ALIADO SUSPEITO

Ex-vereador e aliado de Abílio pode colocar em risco eleição de Botelho

Redação

Em meio às pressões dos partidos aliados para escolher de uma vez quem será o seu vice, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) tem sido alertado por aliados sob o ônus em ter o ex-vereador Felipe Wellaton (PRD) como possível aliado de chapa.

Na avaliação de alguns aliados, o ex-parlamentar não tem o perfil para contrapor o deputado federal Abílio Brunini (PL), que foi seu aliado na disputa de 2020.

Wellaton não tem o perfil bolsonarista para dialogar com o eleitorado do ex-presidente Jair Bolsonaro e contrapor Brunini.

Outro ponto levantado pelo entorno de Botelho é o fato de que o ex-vereador foi investigado pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) em um suposto esquema de rachadinha pratico em 2017

A denúncia aponta que o então vereador na época, teria desviado parte do salário e da verba indenizatória de seu chefe de gabinete, Jadson Nazário de Freitas.

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Conforme a reportagem apurou, Jadson já teria sido procurado por um dos adversários para gravar um depoimento contando sobre o caso e a reafirmar a denúncia de que Wellaton exigia parte do seu salário e verba indenizatória.

Para os aliados de Botelho, tal fato poderia ser um desgaste desnecessário para Botelho, o que poderá prejudicar sua campanha.

Outro ponto analisado pelo arco de alianças é de que a chapa não demonstraria certa independência em relação ao Palácio Paiaguás. Isso porque, além de Botelho representar sua candidatura como se fosse do governador Mauro Mendes (União), por serem do mesmo partido, Felipe Wellaton se filiou ao PRD, que tem como presidente o braço direito do governador, Mauro Carvalho (PRD).

“Botelho já terá que explicar que sua administração terá sua própria identidade e que ele não terá cabresto do governo do Estado. Com Wellaton, esse discurso se fortalece, porque demonstraria que o governador teria amplos poderes na prefeitura, já que o vice também seria a indicação do seu braço-direito”, disse um dos interlocutores de Botelho que conversou com a reportagem sob a condição de anonimato.

Somado a isso, dirigentes do Republicanos e outros partidos estão irritados com a tentativa de impor Wellaton como vice na chapa de Botelho antes mesmo do arco de aliança se reunir.

O Republicanos já ameaça deixar a base de Botelho e lançar candidatura própria. Para a sigla, o PRD não tem a mesma força partidária para ter espaço na chapa majoritária.
“Nem começou a campanha e o Felipe Wellanton já está dando mais problemas do que ajudando. Isso é um fator que já comunicamos o Botelho”, disse a fonte.

O caso

O ex-chefe de Gabinete de Felipe Wellanton o denunciou ao MP, afirmando que teria ocorrido um acordo entre ambos, para que a verba indenizatória paga para o cargo seria repassada integralmente ao vereador. O acordo era condição para que Jadson continuasse no emprego.

Já no primeiro salário, segundo o denunciante, foram pagos R$ 4,2 mil ao vereador referentes à verba indenizatória. O pagamento é indicado por comprovante, anexado à denúncia e entregue ao Ministério Público.

Em janeiro de 2017, porém, o vereador teria solicitado que o chefe de gabinete deveria repassar, além da VI, um total de R$ 2 mil dos R$ 6 mil a que o servidor comissionado tinha direito a título de salário.

Já no primeiro salário, segundo o denunciante, foram pagos R$ 4,2 mil ao vereador referentes à verba indenizatória. O pagamento é indicado por comprovante, anexado à denúncia e entregue ao Ministério Público. Em janeiro de 2017, porém, o vereador teria solicitado que o chefe de gabinete deveria repassar, além da VI, um total de R$ 2 mil dos R$ 6 mil a que o servidor comissionado tinha direito a título de salário.

‘Tal solicitação acabou gerando uma discussão entre as partes, uma vez que o acordo era para a devolução exclusivamente da VI, e que este denunciante entendia que fazia jus à sua percepção da remuneração integral do seu salário’, diz trecho do documento.

Por conta da discussão, Nazário perdeu o cargo de chefe de gabinete e foi rebaixado a posição de assessor parlamentar, som salário de R$ 4 mil. Apesar disso, um ‘erro no setor financeiro’ da Câmara dos Vereadores permitiu que o assessor continuasse recebendo a verba indenizatória. Também naquela ocasião, segundo a denúncia, os valores foram cobrados por Wellaton e o dinheiro foi entregue ao vereador.

Novo nome

Em meio a disputa entre partidos e políticos para influenciar na escolha do nome para vice do deputado estadual Eduardo Botelho (União), um nome tem chamado a atenção da cúpula de campanha do parlamentar.

Trata-se de Eliamara Zeferini, mais conhecida pela população como "Drª Mara Araujo" , que tem pontuado em todas as pesquisas de intenção de votos para vereador na capital.

Drª Mara foi secretária por sete meses de Assistência Social de Várzea Grande, da gestão do prefeito Kalil Baracat (MDB). Ela também foi candidata a deputada federal nas eleições de 2022 pelo Podemos, mas não conseguiu se eleger.

"Meu nome está à disposição do partido Podemos e da população para disputar uma vaga no legislativo municipal. Pretendo ser a voz das mulheres na Câmara Municipal", disse recentemente ao anunciar sua candidatura.

"Pretendo ser a voz das mulheres e de todos aqueles esquecidos pelo poder público", concluiu.

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