Recentemente, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) abordou uma série de questões políticas e administrativas que envolvem o Estado de Mato Grosso, destacando seu posicionamento sobre a atual gestão estadual, seu relacionamento com aliados e adversários políticos, além dos projetos em andamento. Questionado sobre sua ausência no evento do BFD, Botelho explicou que não compareceu devido ao cansaço, após correr seis quilômetros, o que o deixou exausto para participar da reunião, que contou com a presença de importantes lideranças políticas.
No campo político, o deputado enfatizou a importância de manter a unidade do grupo ao qual pertence, destacando as conversas que tem mantido com o governador Mauro Mendes, o vice-governador Otaviano Piveta e o senador Jaime Campos. Ele ressaltou que essas interações são fundamentais para garantir a continuidade dos projetos que têm gerado resultados positivos para o Estado. "Estamos trabalhando para garantir que todos permaneçam unidos. Isso é essencial para dar continuidade ao projeto que estamos construindo", afirmou, reiterando que a coesão é vital.
A entrevista também abordou a possibilidade de uma candidatura do senador Jaime Campos ao governo de Mato Grosso, uma questão que vem sendo discutida nos bastidores. Botelho afirmou que, embora respeite as decisões individuais, é crucial que a escolha seja discutida coletivamente e que qualquer pessoa possa ser candidato.
Outro tema importante foi o projeto de isenção de IPVA para motoristas de aplicativos, uma proposta apresentada por Botelho, que recebeu parecer contrário da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Assembleia Legislativa. Apesar da resistência, o deputado defendeu que o projeto deve ser debatido, destacando que existem exemplos de propostas semelhantes que foram aceitas pelo governo, como a do CNH Social. "A proposta pode ser discutida, e precisamos de diálogo para encontrar alternativas viáveis", afirmou o deputado.
Em relação à gestão de Mauro Mendes, o deputado mencionou que dará um prazo de seis meses para avaliar os resultados da administração estadual. Ele reconheceu que é necessário tempo para que o governo mostre resultados e aprenda com a gestão.
Botelho também foi questionado sobre a presença constante do prefeito na Câmara Municipal, opinando que o prefeito deve se concentrar em sua função executiva e que a presença excessiva no Legislativo Municipal poderia ser vista como uma interferência nas demandas parlamentares, o que poderia gerar problemas.
Por fim, comentou sobre o projeto de infraestrutura envolvendo a rodovia de Jangada, explicando que a proposta ainda está em discussão, mas que uma das alternativas seria passar a rodovia pela parte baixa de Jangada, reduzindo o impacto na comunidade local. "Temos que buscar soluções que minimizem o impacto nas pessoas e garantir que a infraestrutura necessária para o desenvolvimento da região seja implementada de forma eficiente", concluiu Botelho.